domingo, 16 de agosto de 2020

Machismo, ativismo, contradições e Pizza de Gorgonzolla.

 Raça de Priscila, da 'TV Colosso', corre risco de extinção - TNH1

            Depois de alguns meses afastado, é bom voltar a escrever.

           Estão se precavendo em meio a esta louca pandemia?

           Espero que sim!

No fim do ano passado, ressuscitei um grupo que havia sido extinto com o fim do falecido Orkut, o fórum do C.A.P.I.M. (Caçadores de Picaretas Marciais). O fórum tinha como foco receber denúncias, observar e comentar sobre artes marciais de origem duvidosas, bem como farsas pretas duvidosos, onde lá surgiram as pérolas como o Touchy Foasy, Wayshia Kenpo, Karate Wander Lee e claro, onde surgiu nossa maior “vitima”: a Liga Internacional de Pakua “Hermano” e seu apelido mantido fielmente até hoje. É um grupo de pura zoeira, porém sério que segue regras de conduta para que não acabe virando uma chacrinha. Lá é proibido flood de postagens autopromocionais, discurso de ódio, propaganda política, ideológica e religiosa, já que é um grupo de discussão sobre artes marciais e outros detalhes menos importantes para serem abordados aqui. É um grupo fechado, para evitar que pessoas com bronca do Isto Não é Arte Marcial tentem atacar, como fazem com as comunidades já existentes. Por lá quem tem mais liberdade de se expressar são os seguidores da página que publicam suas opiniões e discussões dentro do que permite a liberdade de expressão e sem violar o direito à privacidade e intimidade alheia, e respeitando de forma ética o segredo de justiça. Lá todos podem ser um pouco Shinn, Taka, Jake ou Kassano, desde que respeitando o próximo.

            Até que tivemos a ilustre chegada da Srª. Prizza, Prizza Gorgonzolla, uma mulher com formação acadêmica, pós-graduação, jornalista e advogada segundo ela mesma comenta em seu blog de “jornalista das artes marciais”. Onde ela se formou, não sabemos, mas se ela diz que é formada, então deve ser verdade...

            Logo que veio ao grupo fez várias denúncias sérias, de assédio sexual e moral, dando nome e sobrenome, bem como machismos que ela havia sofrido dos seus ex-professores. O grupo logo soltou um alerta para ajudar essa mulher, pois não se tratava de comportamentos antiéticos de machismo o que por si só já é bem sério, mas assédio sexual e moral são coisa muito séria, é crime.

Mas, não é bem assim...

            Mas qual foi nossa grande surpresa quando após toda a atenção e interesse por parte de vários membros, a Dnª. Prizza caiu em muitas contradições e enfim afirmou que não chegou a ser assédio por que ela impediu antes que acontecesseComo assim? Assédio é assédio, seja na forma consumada ou tentada. Mesmo assim insistimos, o assunto é muito sério. E a A Dnª. Prizza Gorgonzolla ainda relata que esteve em três academias de Aikido, duas de Capoeira, uma de Bujinkan e uma de Krav Maga e em todas essas academias alega ter sido vítima de machismo.

Por trás de todo esse dramático relatório da Dnª. Prizza Gorgonzolla que ela apresenta diariamente em seu blog e vídeos, na verdade é a mais pura fachada para esconder uma pessoa completamente problemática e encrenqueira! A fama dela vem exatamente dos locais onde essa mesma pessoa diz ter sofrido “machismo”. Pois, não é muito estranho que em seis locais diferentes a mesma pessoa diz ter sofrido do mesmo mal?

Por de trás desse verniz de combate ao machismo e discursos padronizados iguais à ativistinha rasa de Tumbrl e Twitter que reclama da estética do personagem de anime não ser realista; mesmo que seu Esteve Universe – do qual é fanática; também não seja. A mesma coisa que dizer no Facebook que o anime com meninas peitudas e Lolis* são para rapazes se masturbarem, enquanto a mesma se tranca no quarto brincando de DJ enquanto lê ou assiste anime de Yaoi**.

Mas isso não é problema sério, já que o problema sempre são os outros, conforme o raciocínio da Dnª Prizza e pessoas que pensam como ela...

É assim que pensa Dnª. Prizza Gorgonzolla... as pessoas devem ensinar arte marcial do jeito dela e como ela quer... se um instrutor de Aikido pega seu pulso para ensinar uma técnica de projeção, ela o acusa de ser “machista” por pegar no braço dela. Se um aluno tenta corrigir a técnica errada, ela se ofende, pois, na cabeça dela só o instrutor pode falar com a Dnª. Prizza Gorgonzolla e ninguém mais. 

Que autoritária, né?

Todo esse ego insuflado é visível em seus vídeos e blog, sempre se posicionando como vítima das suas próprias confusões, distorcendo a realidade dos fatos e acusando as pessoas com apelidos depreciativos, sujeito até a responder criminalmente por calunia. Dnª. Prizza Gorgonzolla, em sua breve presença no C.A.P.I.M., cometeu uma das violações do grupo que é floodar assuntos do mesmo tema e postar comentários se posicionando como vítima e se auto intitulando como uma praticante experiente de nove anos nas artes marciais, resumindo suas impressões em clichês como o “Budô”. 

Lendo as postagens do seu blog, nota-se um sentimento de vingança contra as pessoas que a expulsaram por conta das confusões que criou, e isso não é um caso ímpar. Quem nunca teve em seu Dojo aquele sujeito que procurava se destacar mais que os outros apenas puxando o saco do mestre? Quem nunca teve aquele aluno bajulador? Ou aquele que ganha a confiança do Mestre para se sentir uma autoridade dentro do Dojo? Pessoas como a Dnª. Prizza Gorgonzolla são um problema social que só expulsando resolve, e ela conseguiu esse feito por seis vezes de acordo com o que foi relatado pelas pessoas que tiveram o desgosto de conhece-la. Tanto que a mesma já é visada para que outras academias de artes marciais não a aceitem por conta do que ela vem fazendo.

           Neste ponto façamos uma breve reflexão: aqui nesta página ou grupo, sempre terá espaço sério e seguro, sem nenhuma zoação, para as denúncias de assédio, seja mulher, homem ou LGBT. Mesmo que não seja esse o foco da página, e não é. Sempre trataremos com todo o respeito vítimas de crimes.

Deixando Dnª. Prizza Gorgonzolla de Lado:

         Queremos ressaltar que o que a Dnª. Prizza Gorgonzolla faz na internet é de fato um desserviço a qualquer causa. Usar o machismo como pano de fundo para expor seu discurso egóico e insuflado com piadinhas de quinta série – como o mais recente de chamar o grupo de CAPIM FEDIDO”, sem contar a forma como ela se dirige ao falar de seus ex-instrutores chamando-os de “sociopatas”.

É fato que o Dojo é sim um ambiente amplamente masculino, mas que não exclui a presença de mulheres entre os treinos onde se deve a cortesia disciplinar no local e o respeito mútuo. No Dojo não se exclui idosos, não se exclui mulheres, não se exclui crianças, nem mesmo uma família inteira de pai, mãe e filhos, não se exclui ninguém por causa de gênero ou orientação sexual.

O que infelizmente não impede muitos casos de assédio sexual por parte de pseudomestres, monges de araque entre outras pseudo autoridades portadoras de Farsa Preta que abusam de suas alunas ou alunos sob sua influência, podendo até mesmo esse comportamento criminoso partir de um praticante, seja aluno ou aluna. Vale ressaltar que embora as mulheres sejam as principais vítimas, homens e crianças também são alvos de predadores.

      É aqui que vem a minha indignação quanto a Dnª. Prizza Gorgonzolla, pois, na comunidade, recebi incontáveis denúncias de assédio sexual de ex-alunas contra seus ex-mestres e também ex-mespones – um deles já denunciado aqui no blog; que salvo exceção, grande parte das vítimas nos procura para desabafar e pedir conselhos ou apenas dizer algo em um ambiente que as faça as sentir protegidas de qualquer forma ameaça, nesses casos acabamos fazendo papel involuntário de assistência social para essas vítimas que a princípio, deveriam procurar as autoridades competentes mas, que por puro medo de sofrerem represálias acabam desistindo.

Enquanto isso, a Dnª. Prizza Gorgonzolla fica insistindo em abordar um tema tão sério e de alta relevância de forma tão banal e rasa sem de fato prestar uma informação objetiva, prática, precisa e que realmente ajude quem passe por isso; ao invés disso ela fica usando essa “nobre causa” para se auto promover com uma retórica sofrível, proferida em forma de ladainha, com o uso excessivo da expressão “tá” e “né” a cada palavra proferida, mexendo freneticamente os cabelos e rondando pela casa sem parar igual uma barata tonta, apenas pelo simples intuito de auto afirmação.


Um dos raros exemplos de denuncia
de assédio sexual.

            Infelizmente esse não é o único exemplo de tentativa de falsa denúncia de assédio sexual. Existe gente mau-caráter que usam o sistema, usam causas para uma vingança pessoal. Mas esse comportamento também é crime!

Em um quadro geral, muitas vítimas de assédio simplesmente perdem a coragem quando tentam nos contar o que houve. E por mais que eu deseje fortemente ver esses canalhas atrás das grades, não posso fazê-lo porque correria o risco de responder por calunia em favor do abusador. Só apontar o dedo não prova nada, e quem pode provar, ou tem medo, ou simplesmente desconhece o caminho para uma denúncia efetiva.

Se você moça, mulher, homem ou LGBT, que foi vítima de abuso sexual de algum instrutor ou Mespone da farsa preta, não tenha medo, procure as autoridades ou ligue para o disque 100. Não se cale!

Se acha difícil a produção de provas lhe diremos em breve como isso é possível.

Mas voltemos a narrativa sobre essa personagem falastrona de filme trash das noites de sexta-feira da BAND. Quem seria Dnª. Prizza Gorgonzolla? Na minha opinião, ninguém que mereça alguma relevância, mas que rende uma matéria no blog para mostrar que infelizmente existem pessoas como ela que só atrapalham...



*Loli - personagem de mídia japonesa caracterizada por aparência infantilizada com roupas e sapatos que lembra uma boneca da era vitoriana. 
**Yaoi - gênero japonês de mídias que abordam romantismo homossexual entre meninos. 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente com o Facebook: