Venda de graduação é pouco para esses canalhas... |
Sempre que
tiver algum amigo que insista em querer provar a você que a Liga Internacional
de Pa-kua (e suas variações), é uma arte marcial onde só tem “gente boa” e
“confiável”, recomende a ele que leia este texto e os demais textos publicados
aqui no blog; e se mesmo assim ele continuar a acreditar que “o mestre dele alega que isso tudo é uma calúnia
maldosa contra eles”, tenha apenas a certeza que a lavagem cerebral pakuana
foi bem sucedida!
Não faça mais nada, apenas espere do fundo de sua alma que esse cidadão tenha o mesmo azar que a pessoa citada – mesmo que não queira, afinal, se é para que não aconteça, você não teria indicado este texto a ele... E se ele não aceita o caminho mais curto, então que vá pelo mais longo e tortuoso caminho até deparar com a mais triste (e humilhante) realidade.
Não faça mais nada, apenas espere do fundo de sua alma que esse cidadão tenha o mesmo azar que a pessoa citada – mesmo que não queira, afinal, se é para que não aconteça, você não teria indicado este texto a ele... E se ele não aceita o caminho mais curto, então que vá pelo mais longo e tortuoso caminho até deparar com a mais triste (e humilhante) realidade.
Depois do
texto, eu deixo as minhas colocações finais.
Obs: Alguns
grifos no texto são de minha parte.
Texto Anônimo de um ex aluno de Pa-kua do Rio de Janeiro.
Frequentei a Escola Pa-Kua do Rio
de Janeiro durante três anos, e parei no ano passado, após me convencer de que
o lugar tranquilo com pessoas agradáveis e que pareciam querer o bem dos alunos
na verdade só estava aplicando um efetivo e muito bem organizado esquema
de pilhagem financeira e pirâmide, sob o disfarce de ensinar Artes Marciais.
Outros depoimentos neste blog já
descreveram o esquema de pirâmide, os valores, o sistema de intensivos e
itinerâncias. Não vou repetir o que já foi dito. Meu início foi igual aos vários que deram seus relatos aqui. Entrei
como aluno, procurando uma melhoria de vida, e eventualmente acabei seduzido a ser instrutor, fazendo um dos famosos intensivos. Fui instrutor durante pouco mais de um
ano, até finalmente me enojar de vez e sair. O que eu quero é contar dois casos
que aconteceram na Escola do Rio de Janeiro com uma aluna e instrutores com
quem trabalhei, e deixar os leitores tirarem suas conclusões.
O "bonzinho" e "confiável" Mestre charlatão Dan Suede. |
No início do meu terceiro ano, já
instrutor a um certo tempo, fui
informado pelo antigo Mestre Responsável, de que ele havia vendido a Escola para uma aluna “muito aplicada e com muito potencial”, porque ele tinha ficado saudoso da sua
terra natal, os EUA, e queria voltar para lá com a família e abrir uma
Escola em Miami. Nós, os instrutores,
ficamos um pouco surpresos com essa decisão, porque o Mestre já tinha dito mais
de uma vez que odiava o seu país de origem, e a aluna em questão tinha acabado
de começar, não tinha nem seis meses
de Pa-Kua. Depois entenderíamos que o potencial que motivou a venda foi o
potencial do bolso da aluna e sua família.
O valor da transação nunca nos foi revelado, mas por conversas e insinuações nos meses
seguintes, acredito ter sido por menos
de R$ 30.000,00. TRINTA MIL REAIS, por uma escola sem existência legítima (nem
CNPJ próprio ela tinha), com um
monte de equipamentos velhos que não valiam um décimo desse montante. A
parte mais perversa: como a aluna não
tinha o grau de Mestre, e este era obrigatório, ela teria que fazer os famosos intensivos, cobrados é claro, para alcançar o grau mínimo necessário;
enquanto isso, o Mestre antigo
continuaria a frente da Escola. Em outras palavras, a aluna pagou por nada
de sólido, e pelo direito de continuar a ser mandada pelo Mestre.
Nos meses seguintes, a aluna foi
tosquiada (nota do blog: ele quer dizer que a garota foi completamente extorquida) pela Liga e pelos Mestre local. De cara, no segundo mês depois da venda, ele inventou uma reforma da Escola.
E quando esta ficou pronta, ele comprou
briga com o proprietário do imóvel e resolveu que era hora de mudar a Escola
para um novo endereço, onde foi
necessária NOVA reforma. Ou seja, em
menos de três meses, a aluna pagou
uma mudança e duas reformas. E claro, enquanto
o Mestre continuou a receber sua porcentagem dos lucros da Escola, o valor
dos intensivos, cursos, etc. Enquanto isso ela
e os pais (que entraram junto nesse buraco), gastando todas as economias da família com cursos e intensivos, na promessa de assumirem
a Escola Pa-Kua do Rio no futuro.
Nessa altura, em conversas com
outros Mestres visitantes, havíamos entendido finalmente o porquê da súbita
venda da Escola do Rio de Janeiro e a mudança do Mestre. A Escola do Rio de Janeiro não era considerada lucrativa o suficiente.
Enquanto o Mestre visitante conseguia pilhar uma média de R$ 15.000,00 a R$
20.000,00 em outras Escolas, na do RJ eles mal conseguiam tirar 10 mil. Dez mil
reais, em uma semana de “trabalho”, e eles consideravam isso “pouco”. Tanto é
que no ano de 2014, tivemos apenas a visita do mesmo mestre intinerante, o que
era muito incomum. Considerando o que aconteceu depois, provavelmente ele já
tinha seus interesses próprios. E o Mestre local, vendo que não conseguia tirar
o dinheiro no Rio de Janeiro que seus companheiros tiravam em outras cidades,
resolveu se mandar para Miami.
Antes de concluir esse primeiro
caso, vou contar o segundo, para manter a ordem cronológica. Enquanto todo esse esquema com a aluna se
desenrolava, os instrutores de
arquearia começaram a primeiro avisar, e depois alertar, para a situação
deplorável do equipamento de arquearia. Os arcos já estavam muito gastos, e as flechas já estavam quase todas em menor ou maior grau danificadas.
Os instrutores vinham sendo obrigados,
seguindo orientação dos Mestres, a
REMENDAR as flechas, o que qualquer praticante de arquearia séria pode
dizer que é um enorme perigo. O pior
é que os alunos de arquearia pagavam uma
taxa extra, que supostamente
servia para a manutenção e renovação do
material. Mas, como viemos a descobrir, esse dinheiro (que no auge da Escola devia ter chegada a quase mil reais mensais) simplesmente
sumiu na contabilidade Pakuana do
mestre gringo.
Finalmente, um dia, o pior aconteceu. Um aluno em aula foi atirar,
e a flecha, que já tinha sido remendada várias vezes, não aguentou a força do
disparo e se desfez na mão dele. Por muita sorte, o dano foi pequeno,
apenas uma farpa maior no dedo, que após tratamento não deixou sequelas. Por
sorte também, os pais desse aluno, menor de idade, entenderam que o risco fazia parte, e não tomaram nenhuma ação judicial.
Mas, como no caso da aluna que comprou a escola, eles tiveram essa compreensão por causa da confiança que os Mestres de
Pa-Kua sabem construir com sua conversa gentil e manipuladora. NÃO FAZIA
PARTE O FILHO DELES ATIRAR COM UMA FLECHA REMENDADA, porque o dinheiro que
deveria ser para a manutenção “sumiu”.
E pior, ao relatarem o
acontecido, os instrutores de arquearia
ainda foram culpados pelo Mestre local, que afirmou que a responsabilidade deles era comprar, com o dinheiro deles,
o equipamento necessário. Já o Mestre
Superior Responsável (Nota do Blog: Fernando M. Sandri), que já foi citado várias vezes nesse blog, o que ele disse quando foi comunicado? “O aluno ou o responsável assinou o
contrato? Isso não é problema da Liga.”
Voltando ao primeiro caso, para
encerrar.
Depois o que o antigo Mestre foi para Miami perpetuar seu esquema,
por um breve período pareceu que a
aluna-proprietária iria tomar as rédeas da Escola do Rio. Ledo engano; a Liga logo providenciou a vinda de uma Mestra, dona de Escolas no sul, e discípula
do cara anterior, para assumir o Rio de Janeiro.
Enquanto ela não desembarcava, a Escola do Rio foi cada vez se esvaziando
mais. Alguns ficaram sentidos pela saída do Mestre, por que ficou claro para todo mundo que ele estava
se mandando atrás de um lugar mais lucrativo. Outros, por causa das atitudes do Mestre antes dele finalmente partir, como dar intensivos e cursos de qualquer maneira, e em muitos casos, sem completar o número de aulas
consideradas “apropriadas”. Alguns
alunos receberam faixas de instrutor sem mal terem feito os intensivos.
Desnecessário dizer, abandonaram o Pa-Kua logo em seguida.
Finalmente, a nova Mestra responsável desembarcou, com a promessa de
revitalizar a Escola do Rio. Ledo engano. Ela
mal fez nada, assumiu algumas turmas
regulares, para logo depois cancelar
várias destas, o que fez que mais pessoas desistissem, e deixando de dar aula por qualquer desculpa,
para não fazer absolutamente NADA.
Além, é claro, de aplicar os famosos
intensivos e cursos, já que o dinheiro destes vai direto pro bolso dela. A aluna-proprietária, que a essa altura
já se encontrava desesperada pelo
erro que cometeu, acabou confidenciando
para algumas pessoas que a Mestra,
ao contrário do que todos nós imaginamos, não
comprou parte da sociedade na Escola, e nem investiu dinheiro. Enquanto
isso, nós instrutores, que até
recebíamos alguma coisa, deixamos de ver
um centavo. A justificativa foi de que a
situação econômica da Escola não
permitia a continuidade dos pagamentos, e que todos deveriam fazer a sua parte.
Mas CLARO que isso não incluía os
Mestres locais, nem a Liga. Estes
continuaram a receber suas porcentagens, claro. Porcentagens essas que os
alunos regulares nem sabem existir, e os instrutores só descobrem depois de
algum tempo de casa.
Em retrospecto, ficou claro o que
aconteceu: a nova Mestra, vendo o
estado da Escola, simplesmente resolveu
esperar a aluna-proprietária sangrar todo o dinheiro que ela tinha, para então comprar a Escola por preço de banana, o que aconteceu alguns meses depois da minha saída. Algum tempo
depois disso, aquele mestre itinerante de que falei que parecia gostar muito
do Rio apesar dos lucros baixos, também se mudou pro Rio. Também em
retrospecto, não posso deixar de pensar que ele já estava pensando em assumir a
Escola do Rio com a Mestra desde o começo do ano, quando o gringo tinha
decidido se mandar pra Miami.
Para concluir: a aluna e sua família torraram todas as
suas economias na promessa de assumir um negócio que fazia o bem das pessoas.
Num chute, baseado a tabela de preços que esse blog já publicou, ela, só ela, não gastou menos de R$ 50.000,00 nessa
aventura. E deus sabe quanto os pais dela gastaram. A última vez que eu
ouvi falar deles, eles tiveram que sair
do apartamento que eles moravam aqui no Rio de Janeiro, em um bairro de
classe-média alta, e se mudar para Nova Iguaçu, na baixada fluminense,
onde, por sorte, eles tinham uma casa própria. Segundo me relataram alunos que
estava lá nessa época, e com quem consegui manter algum contato, ela deixou bem claro o que aconteceu:
“Vendi a Escola para a Mestra e estou saindo do Pa-Kua para reconstruir minha
vida”.
E o que me revolta mais é saber como
o Pa-Kua trata aqueles que saem. Ela, como todos nós que largamos, seremos prontamente esquecidos. Dentro
da lenda da maravilhosa escola que foi aberta por um argentino discípulo de um
chinês renegado, não existe espaço para aqueles que não continuam dando seu
sangue, e seu dinheiro, para esse
esquema de pirâmide que é praticamente um culto. Nossos nomes não são mais citados lá dentro, e não somos bem-vindos, a
menos que queiramos voltar. A esposa do Mestre gringo, com quem sempre tive
uma relação amistosa, passou a me ignorar na rua, depois que saí da escola. E
ela não foi a única.
Bem, termino aqui o meu relato.
Foi muito longo, mas acho que era um aspecto do Pa-Kua que eu tive o privilégio
único de conhecer na Escola do Rio. Pois, nas Escolas do restante do país, pelo
que eu vejo, o esquema funciona muito bem. Foi aqui no Rio, onde não
funcionava, é que eu pude testemunhar até onde vai a ganância desses
indivíduos, e considero um dever meu como ser humano dividir essa experiência.
Fiquem longe do Pa-Kua.
Abraços.
Opinião do Mestre Shinn e uma esperança.
O motivo de
ter grifado esses trechos é apenas uma forma mais simples de destacar e resumir
tamanha pilantragem vindo desses charlatões, se lermos apenas os grifos é
possível entender diretamente o texto e ver de cara o que eles aprontaram. Sobre a garota que foi literalmente extorquida pelos pakuanos, eu já obtive mais informações sobre ela, só que até antes desta denuncia chegar, não estava muito claro sobre o que havia realmente acontecido. Então, aqueles ex alunos que abriram os olhos e tenham algum contato com esta moça, caso queiram relatar suas histórias contra os pakuanos, favor procurar a gente, tanto pela comunidade do Facebook, quanto pelo nosso e-mail chinnpantzemestre@gmail.com. E esta moça que foi vítima dos pakuanos quiser relatar o seu caso para nós com mais detalhes, que entre em contato conosco, para que possamos ajudá-la a pelo menos resgatar a sua dignidade! Prometo que se nos ajudar, nós a ajudaremos a tomar as devidas ações necessárias contra esses canalhas na justiça!
Sorrindo com o dinheiro dos outros! que maravilha! #SQN |
O mais engraçado disso tudo, é que ela se diz “Mestra” tendo apenas o terceiro dan ou grau, isso é típico do pensamento de leigo achar que para ser “Mestre”, basta ter uma faixa preta... Gente que oferece esse tipo de curso é incompetente ou extremamente vigarista, tinha mais é que ir pra cadeia por estelionato!
Este gringo
chamado Dan Suede, já apareceu na página do Isto Não é Arte Marcial querendo tirar onda
com a nossa cara, só que logo depois que eu respondi o comentário dele,
rapidinho o gringo arregão apagou o texto...
Sobre essa questão dos “intensivos” ou “cursos acelerados”, um pessoal que tá reagindo contra a presença de Pakuanos em eventos de anime em Porto Alegre, já relatou um fato que aconteceu no último evento que eles presenciaram, e conta um deles que uma garota com faixa cinza veio dizer uma série de bobagens a respeito da espada japonesa alegando que Katanas e Jinkums não são espadas e sim “Sabres”, conforme alegam os pakuanos em seus cursos deharakiri “Armas de corte”, do
qual ela é instrutora de defesa contra facas com apenas SETE MESES de prática
no Pa-kua Hermano...
Sobre essa questão dos “intensivos” ou “cursos acelerados”, um pessoal que tá reagindo contra a presença de Pakuanos em eventos de anime em Porto Alegre, já relatou um fato que aconteceu no último evento que eles presenciaram, e conta um deles que uma garota com faixa cinza veio dizer uma série de bobagens a respeito da espada japonesa alegando que Katanas e Jinkums não são espadas e sim “Sabres”, conforme alegam os pakuanos em seus cursos de
O pessoal até que tentou de boas, informar a garota sobre os perigos dessas aulas intensivas e alertar sobre
vendas de graduação, e quando pareceu que a garota tinha ficado incomodada com
a dose de realidade; os pakuanos imediatamente tentaram se vitimizar no sentido de pedir a expulsão do grupo no evento aos organizadores, o
que de fato, não aconteceu; mas a reação mais do que positiva deste grupo, foi uma apresentação de
Dança do Leão chinês promovido pelo mesmo grupo e bem na cara dos pakuanos, para mim, isso foi
a melhor resposta para eles.
Para mostrar que ainda cabe um raio de esperança e reação positiva contra os pakuanos que encerro este texto; recomendando que os instrutores de artes marciais de cada estado ou cidade tomem a mesma iniciativa que esse grupo está fazendo, unindo as artes marciais contra a presença negativa destes enganadores milenares pakuanos,
Deixem de lado o pensamento presunçoso e arrogante de que só ignorando os charlatões é que as artes marciais vão melhorar, não mesmo! O seu silencio é tudo o que eles mais querem para poder enganar e extorquir o quanto puder de patinhos. O dia em que o Pa-kua virar referencia de arte marcial, isso será graças ao seu silencio e a sua comodidade de não fazer nada para impedir o avanço deles...
Tenho fé de que tudo volte ao seu devido lugar...
Para saber mais e descobrir mais furos milenares pakuanos recomendamos esses links:
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