quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pa kua – Arte marcial? Contradição, ou puro marketing da pilhagem cultural?

Dificilmente não tenho palavras para comentar sobre o Pakua. Na verdade o Pakua que estou me referindo não é o Pakua Zhang chinês. Sim, de uma pilhagem cultural que utiliza o mesmo nome e reúne muitos praticantes...

O Pakua “Hermano”, já é muito criticado da Argentina. No Brasil, a diferença é apenas o idioma; pois, qualquer pessoa entendida no meio marcial, percebe tudo que os leigos seduzidos pelo Finjutsu Corporativista (marketing carnavalesco de orientalismo com filosofia barata e armas ninjas) jamais notarão...

Portanto, nem vou questionar porque uma arte marcial chinesa milenar, de repente passou a se auto proclamar “filosofia oriental”.

Também não vou questionar a tal condição de “filosofia” pois, desde quando uma “filosofia” ensina golpes de mão e uso de armas?

Outra coisa que jamais me atreveria questionar, é porque cagas d'água, o Pakua “Hermano” fala em cultura chinesa, e acrescenta uma muvuca de armas chinesas, japonesas ao mesmo tempo que segue a doutrina da não-violência?

Também não vou me invocar em acusá-los de Finjutsu corporativista: se armas de corte, arco e flecha, Yoga, Reiki, Feng Sui e até um tipo de body combat fazem parte das graduações; porque tenho que pagar curso individual para aprender tudo isso?

Não quero, e nem ouso a comparar que artes marciais cobram filiação, enquanto que o Pakua Hermano cobra Roaltyes...

Também, jamais me atreveria a questioná-los a razão deles permitirem que o “aluno” dê aula antes de chegar a faixa preta...

Sabem porque não faço essas perguntas?
Porque todas as respostas ditas pelos “Mestres” do Pakua Hermano serão repletas de frases feitas com ar de moralismo barato que não convencem nem mesmo minha avó...

E como não quero perguntar nada disso, deixo sob julgo de vocês mesmos estes vídeos sobre o Pakua “Hermano” e a entrevista ao Jornal Gaúcho Correio do Povo do grupo Record/IURD 

Todo o Finjutsu tem a "tradição" que lhes convém...
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