quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Bots de avaliações cinco estrelas escancara fraude.

O sistema de avaliação do Google é uma ferramenta amplamente utilizada por consumidores e empresas para compartilhar e acessar informações sobre diversos estabelecimentos, serviços e produtos. Integrado ao Google Maps e à Pesquisa do Google, oferece aos usuários uma maneira fácil de visualizar e contribuir com avaliações sobre locais que visitaram ou empresas que utilizaram. No entanto, apesar de sua utilidade incontestável, o sistema não está imune a manipulações e trapaças em busca de avaliações positivas e, surpreendentemente, cinco estrelas em todas as avaliações.

Um grupo notório por esse tipo de fraude são os pakuanos, quem diria?!. Com uma história repleta de finjutsu, técnicas copiadas de outras artes marciais e até mesmo a criação de personagens fictícios, como um mestre chinês fictício, essa instituição milenar (sqn), parece envolvida em práticas desonestas que incluem até mesmo a venda casada e a falsificação de diplomas. Diante desse cenário, não é de se surpreender que busquem enganar pessoas e concorrência desleal no mercado de ensino das artes marcial.



O silêncio por parte dos praticantes de wushu, que têm o conhecimento e a credibilidade para desmascarar tais práticas, é preocupante. Em vez de simplesmente responder a perguntas sobre a Liga Internacional de Pakua Hermano com desqualificações genéricas, é essencial expor abertamente as práticas desonestas desse grupo. Eles não apenas manipulam informações e inventam tradições que não têm base na cultura chinesa para enganar os leigos, mas também minam a integridade do mercado de ensino das artes marciais. Como costuma-se dizer, "para quem nunca viu ouro, folha seca é papel moeda". Portanto, é crucial expor as falhas e as práticas desonestas dos pakuanos para proteger a integridade e a autenticidade das artes marciais.

A METODOLOGIA DOS BOTS PAKUANOS.      

Ao acessar o Google e inserir o nome de uma das escolas, uma barra lateral surge com informações sobre a instituição, fotos e horários de atendimento. Logo abaixo, encontram-se as avaliações, lamentavelmente tão verossímeis quanto os efeitos especiais de filmes como "Sharknado", "Birdemic" e "O Incrível Bulk". Juntamente com as classificações de cinco estrelas, há elogios genéricos e imagens da escola, buscando iludir o leitor.

De maneira intrigante, caso alguém decida atribuir apenas uma estrela na avaliação e expressar uma crítica sobre o Pakua Hermano, em aproximadamente um dia, surgirão novas avaliações totalmente inverossímeis do nada. Enquanto isso seu comentário e a avaliação baixa serão apagados em uma tentativa desesperada de acobertamento. É aqui que entram em cena os bots da agenda positiva milenar pakuana; esses bots de redes sociais são programas automatizados utilizados para se envolver em redes sociais. Eles agem de maneira parcial ou totalmente autônoma, frequentemente sendo projetados para imitar usuários humanos. Em resumo, os bots de redes sociais são programas automatizados empregados para interagir em ambientes sociais online, orientados para agirem como se as avaliações e depoimentos fossem de fato realistas para vender a ideia de que o Pakua Hermano é tão verdadeiro quanto um tênis Nike paraguaio.

Escola de artes marciais fajuta que precisa mascarar sua picaretagem com avaliações positivas falsificadas através de bots e comentários genéricos orquestrados pelo charlatão é prática de falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal) e propaganda enganosa. Sim, inventar avaliações positivas e mascarar críticas é o mesmo ato criminoso que o Pakua Hermano vem cometendo até hoje, que é oferecer aulas de uma suposta arte marcial chinesa que não existe! Sem contar o estelionato, entre outros crimes.

O sistema de avaliação do Google, embora seja uma ferramenta valiosa para consumidores e empresas compartilharem informações e experiências sobre estabelecimentos, serviços e produtos, está sujeito a diversas formas de manipulação que podem distorcer a percepção real da qualidade dos mesmos. Os pakuanos e seus alunos desonestos podem falsificar avaliações e manipular as classificações para promover uma imagem enganosa. Além disso, o uso relativo de contas de usuários por robôs permite que avaliações artificiais comprometam a credibilidade do sistema. Os pakuanos por terem a capacidade de controlar as avaliações que recebem, acabam expondo seus meios desonestos quando confrontadas com avaliações negativas. Além disso, a falta de avaliações menores de usuários reais que elogiam ou criticam, já expõe a falta de equilíbrio nas avaliações, tornando algo superficial e forçado. Portanto, é importante estar ciente das limitações e das possíveis distorções do sistema de avaliação do Google, garantindo assim uma experiência mais transparente e confiável para todos os usuários.

Não é surpreendente descobrir as práticas enganosas dos pakuanos para vender a falsa ideia de que são profissionais. Desde o momento em que o fundador da escola fabricou seu mestre fictício e forjou seu próprio diploma de mestre depositário, fica claro que esse pessoal mau intencionado não tem limites em suas artimanhas. Essa conduta desonesta é apenas mais um exemplo do quanto estão dispostos a ir para enganar e manipular aqueles que buscam aprender artes marciais e acabam sendo enganados com o Finjutsu.

Recomendo fazer a seguinte experiência: entre no Google e selecione uma escola de Pakua Hermano do seu estado, clique nas avaliações e deixe uma estrela, depois espere o fim do dia para conferir que novos bots apareceram, todos com 5 estrelas, fotos da escola e elogios genéricos. Tudo programado para parecer tão verdadeiro quanto as histórias surreais do cantor Naldo.


Claro que não deixaria de comentar. 
Porém, surgiram 16 novos comentários "sinceros".


Referências:

- A pesquisa "Fake It Till You Make It: Reputation, Competition, and Yelp Review Fraud" de Michael Luca, da Harvard Business School, e Georgios Zervas, da Boston University, analisa o impacto do uso de avaliações falsas na plataforma Yelp e suas consequências.

- A Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos tem orientações claras sobre a conformidade das empresas com as leis de publicidade e práticas justas de mercado, incluindo práticas relacionadas a avaliações online.

- Casos notórios de empresas enfrentando críticas e ações legais de consumidores e autoridades reguladoras devido ao uso de bots positivos, como o caso da Reverb Communications em 2010.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Os Pakuanos estão reagindo as nossas criticas?

    Em uma década de esforços heroicos para enfrentar os pakuanos nas comunidades do "Isto não é Arte Marcial", esses finjujiteiros realmente se superaram. Eles se lançaram em uma série de táticas dignas de um manual de trapalhadas. Tentaram manchar minha reputação, imploraram para que as redes sociais removessem o que postamos. Ah, sim, também adoraram brincar de processinho contra as plataformas online, torcendo para que as páginas voassem da internet. Recebemos até ameaças telefônicas, como se estivéssemos em uma novela de quinta categoria. E a cereja no topo do bolo: promoveram assédio judicial, com direito a falsa testemunha de assédio digno de um Oscar da desonestidade.

Comentei sobre esse caso aqui no link.

E, veja só, depois de todas essas peripécias, os brilhantes pakuanos conseguiram conquistar um único troféu de vitória no tribunal por danos morais. Foi como se finalmente tivessem ganhado um bingo numa casa de repouso. Mas agora eles parecem ter encontrado a joia da coroa para se enfeitar, que é o tal processo vencido por um membro do Pakua Hermano, do qual eles erguem como se fosse a Copa Mundial das Desculpas Refutadas. É de partir o coração ver como esses artistas da embromação se agarram desesperadamente a qualquer migalha para justificar suas falcatruas.

E por falar em falcatrua, devo mencionar o grande espetáculo do Ávila, o superdefensor do Pakua Hermano. O cara se armou até os dentes com perguntas que ele mesmo criou – sério, isso é tipo ser seu próprio fã número um? – tentando nos convencer de que o Pakua Hermano não é só mais um Finjutsu. O detalhe engraçado é que ele estava usando justamente as nossas informações das páginas do "Isto Não é Arte Marcial", do qual tanto queriam tirar do ar; não sei se é muita coragem, ou melhor, hipocrisia...

E, claro, Ávila respondeu suas próprias perguntas como um robô programado, sem tirar nem pôr, bem no estilo esperado desses Mespones da Farsa Preta. É incrível como eles conseguem tagarelar por horas sem dizer uma única palavra inteligível.

Bravo, Ávila! Nota Dó.

Aproveitando o momento para dar um toque especial: temos aqui no menu superior do blog, nada menos que o incrível Dossiê do Pakua Hermano. Todas as informações essenciais e referências dignas de nota estão lá, bem arrumadinhas no final, esperando sua curiosidade. Pode conferir mais tarde ou, se quiser ir direto ao ponto, é só clicar aqui mesmo. Informação é sempre importante, exceto para os pakuanos.

Rede pakuana de informações:

Olha só o que não passou despercebido durante esse festival de ações judiciais: todos, repito, todos os membros do Pakua Hermano estavam como que de mãos dadas, trocando informações suculentas sobre as processadas. Não importava onde um pakuano estivesse, ele era magicamente informado dos detalhes, como se tivessem uma rede interna de informações. E o ponto focal desse circo era centralizado àquele mesmo sujeito e seu advogado chicaneiro naquele mesmo post que linkei acima.

Não precisa ser detetive para perceber que tudo estava sob o controle dessa pessoa, tipo um maestro conduzindo sua orquestra de truques. Meus caros, o modo como farejam minha agenda nas redes sociais é digno de nota, quase uma investigação digna dos melhores espiões. Mas claro, só se eles não tivessem algo melhor para fazer.

Os perfis fakes que defendem o Pakua Hermano.

Vamos recapitular essa saga repleta de reviravoltas e personagens duvidosos que orbitam em torno do Pakua Hermano. Dedicar horas no YouTube aos vídeos dessa escola se tornou quase uma tradição, com direito a uma série de comentários críticos desmontando suas técnicas e histórias fantasiosas. Porém, o cenário não seria completo sem a orquestra de elogios e os comentários convenientemente selecionados pelos virtuosos mestres do Finjutsu.

Perfil sem vídeos, apenas para passar pano nos comentários.

Eis que, como numa peça teatral, entram em cena os destemidos cavaleiros da defesa do Pakua Hermano. Com frases de moralidade lançadas ao vento, eles agem como se possuíssem um ás na manga capaz de justificar o injustificável. E nesse conto mágico, surge o herói máximo dos pakuanos, o icônico perfil "@Pakuano888". Uma visita rápida ao seu perfil no YouTube deixa claro que vídeos não são sua especialidade, mas quando o assunto é arrumar desculpas em prol do Pakua Hermano, esse personagem não economiza.




Reparem como ele é pernóstico.

Esse perfil é como um guia turístico pelas artes da retórica, das falácias e das histórias mirabolantes. Não se esqueça das frases prontas retiradas do site oficial que os pakuanos repetem mais do que um disco arranhado. E o que mais chama a atenção é a incógnita que permeia a mente por trás desse perfil. A forma como ele se expressa e o conhecimento que detém sobre mim – porque, aparentemente, sou uma celebridade internacional aos olhos dele –, é de fazer acreditar que ele não apenas conhece minha idade, mas também minha trajetória e papel no mundo. Se fosse meu fã número um, ele provavelmente teria até um mapa do meu DNA.

    Parece que a missão clara do @Pakuano888 é ser o escudo inabalável do Pakua Hermano, respondendo com velocidade ou sarcasmo conforme os questionamentos do público. O ponto interessante é quando alguém embasado rebate suas mentiras, ele muda para o modo pernóstico, tentando fazer parecer que o outro está equivocado, enquanto ele próprio reina supremo no conhecimento chinês – mesmo que essa coroa tenha sido inventada por ele mesmo.

Notem como ele é sujo.

    No primeiro encontro que tive com ele, ele não perdeu tempo em usar o velho truque de exposição, jogando meu nome e meu cargo anterior como vice-presidente na arena. E o que é curioso? Quando suas ações foram questionadas, ele cria um espantalho gigante, acusando-me de resumir meu trabalho a "falar mal das pessoas e de outras artes marciais". Sobre quais seriam essas artes, ninguém sabe, já que ele não faz questão de explicar. E como cereja do bolo, ele até insinua que difamei meu próprio grupo de artes marciais. Levando em conta que ele é anônimo e ostenta a insígnia de membro do Pakua Hermano, não é preciso ser um detetive para perceber que ele é mestre na arte da desonestidade e da falta de caráter. Fico me perguntando quem ele seria na vida real e se ele adoraria um "sparring amigável"... ou não.



    Mas as surpresas não param por aí! Esse camarada até me desafiou para um duelo, acredita? Claro, que não. Ele, na verdade, convocou seu parceiro de crime para um combate medieval, sem luvas e sem armas, contra o ilustre – ou nem tanto – Fabiano Severo. Atualmente, ele ostenta o título de quinto grau em Pakua Hermano, e apesar de já ter me apelidado de "velho" por conta da minha idade, chuta tão duro e desequilibrado quanto um... velho... 😏



    A relação próxima entre Fabiano e @Pakuano888 é intrigante. Poderíamos até fantasiar que o encapuzado por trás da tela é, na verdade, o mestre supremo de Fabiano. Aliás, já o vi em ação, quando usou Fabiano como isca em um evento social. A tática era causar alvoroço para que a turma de Fabiano me denunciasse para a segurança. Tudo parte de um plano para manchar minha imagem, é claro.

    No desfecho, Fabiano simplesmente desapareceu, enquanto seu mestre teve de aguardar por uma escolta de resgate. É isso mesmo que você leu, um faixa preta mestre usando um colega como escudo humano para evitar um confronto com o mestre Shinn. Eu presenciei tudo com meus próprios olhos. Isso é a prova viva de que, quando a situação aperta, basta ser o mestre e delegar aos alunos a tarefa de aguentar uns golpes no seu lugar.

    Apesar dessa confusão toda, cortesia de Fabiano e de seu mestre que ganha um ban no Wikipedia, o @Pakuano888 teve a audácia de me desafiar para um confronto sem regras, sem armas, mas não contra ele, e sim contra Fabiano, aquele mesmo da história do evento. Parecia a oportunidade perfeita para devolver os insultos que ele me lançou. Mas, espera aí, ele apagou o comentário, como se fosse um ninja das redes sociais. Por sorte, eu tinha uma cópia salva no meu e-mail. E não pense que seria um embate de golpes, na verdade, eles estavam tramando algo ainda mais ardiloso, que envolveria até a intervenção policial. Tudo isso para manchar ainda mais minha imagem...

    E claro, o @Pakuano888 é uma espécie de enciclopédia ambulante dos assuntos judiciais. Segundo ele, eu teria sido processado pela "Liga Internacional de Pakua" por difamação. Só tem um pequeno detalhe: esse processo só existe nos devaneios criativos desse enigma da calúnia que se esconde nas sombras. E adivinha? Ele não se cansa de me mencionar nos comentários, como se viver num mundo onde não há consequências para difamação fosse a norma.

Questionei o passador de pano qual é o número do tal processo que ele tanto usa como espantalho nos comentários, só que ele vazou e nunca mais apareceu, afinal, só diz o que lhe convém.

    E tem mais uma pérola que esse perfil duvidoso soltou por aí. Ele resolveu falar da entidade da qual fui vice-presidente, com aquela mesma dose de confiança que ele teve ao me acusar de difamar colegas e de criticar outras artes marciais. E o que ele fez? Criou uma trama na cabeça dele, conectando minha faixa preta a essa minha vice-presidência, como se eu tivesse engendrado algo super suspeito. Talvez ele seja apenas um Pakuano que mal entende de artes marciais, quiçá de cultura oriental, porque parece que ele perdeu o capítulo sobre ética das entidades.

    Pra você ter uma ideia, a Associação Brasileira de Pa-Kua, fundada em 1995, usava um estatuto guardado em um arquivo Word. Só em 2009 é que resolveram registrar o tal estatuto atualizado em cartório. E isso não aconteceu há séculos atrás, foi algo bem recente. Recentemente, eles protagonizaram um golpe e tanto, usando até o CNPJ de outra empresa, tudo em nome da diversão, claro. Eles tentaram até tirar uns trocados do CRAS de uma cidadezinha com menos de 2 mil moradores, pedindo três mil reais para cobrir os exames de graduação. Será que o @Pakuano888 teria a lábia afiada para negar essas confusões da ABPK, alegando que tudo não passa de difamação? Ah, essas coincidências...

O Pakuano Bully de Canoinhas:

Na cidade de Canoinhas, Santa Catarina, temos o famigerado Durval, um pakuano que se auto intitula como um gênio das táticas de combate. Ele faz questão de lembrar que passou um tempo no quartel e se apresenta como a encarnação do próprio Rambo, jurando que compreende os segredos das ruas e os duelos reais. Bem, isso em uma cidadezinha de 20 mil pessoas. Durval é todo envolvido em promover cursos para a polícia, como se fosse um cavaleiro da promoção do Pakua Hermano na web, mas sem aquela chateação de informar as autoridades de defesa do estado. Né?

Uma clara provocação que pode servir como isca.

Mas vamos deixar de lado as histórias mirabolantes de Durval e seus vídeos que fazem você rir como se estivesse assistindo uma peça de comédia. O detalhe é que ele tem uma turma de alunos bastante fiéis, e um deles é o tal @Rafreon Raziel. O lance é que esse sujeito é daqueles que bebeu todo o Ki-Suco do Pakua Hermano. Ele acredita de verdade nas técnicas e, para ele, outras artes marciais não passam de fumaça. E, olha só, ele adora um desafio! Se você ousar duvidar, ele vai te chamar para um embate na academia do Durval, o grande mestre do universo dele.

Agora, pare e pense. Imagine que você mora no Nordeste e é desafiado pelo @Rafreon Raziel, esse outro astro do YouTube que, por acaso, não tem nenhum vídeo treinando. Você não tem a menor ideia de quem ele seja, e ainda por cima, para aceitar o desafio, você precisa dar um pulo até Santa Catarina. E adivinha onde seria o encontro? Na academia do próprio Durval, um ambiente que ele controla. Suspeito, né? E pode apostar que o tal desafiante talvez nem tenha praticado um dia sequer de Pakua Hermano. Ele bem pode ser um lutador experiente que ganha uma graninha extra para fazer de conta que representa a escola.

Na minha experiência, te digo: isso cheira a armadilha. É como querer te enfiar numa enrascada de propósito. E acredite, é bem mais sensato tirar sarro do que cair nessa de desafio que só vai te trazer dor de cabeça...

Conclusão:

No final das contas, o que fica claro é a série de tentativas desesperadas para dar um ar de grandiosidade ao Pakua Hermano dentro do YouTube, muitas vezes por meio de artifícios enganosos. Toda essa encenação, com a participação estelar do enigmático @Pakuano888, revela uma trama de falsidades que só cresce. Na minha opinião a pessoa escondida no anonimato certamente deve ser um cara magrelo como um raio, que usa sua “maestria” para suprir sua baixa alta estima, desonesto, mentiroso e que certamente tem histórico de relação abusiva com suas namoradas. É possível que ele tenha um manual de mau caráter na cabeceira da cama. Isso explica muita coisa.

E o que dizer de @Rafreon Rasiel? Ele é a peça de apoio perfeita nessa trama. Adora desafios e supostamente enfrentou karatekas, mostrando suas habilidades (ou a falta delas) na luta. No entanto, a sombra da dúvida paira sobre essa história, afinal, quem sabe o que acontece nos bastidores desses desafios?

Nesse emaranhado de engodos e bravatas, a conclusão é evidente: é melhor manter distância dessas teias de falsidade e focar em fontes confiáveis. Afinal, como diz o ditado, quem mente uma vez, pode fazer o mesmo muitas vezes. E ninguém merece cair nas armadilhas do Pakua Hermano e suas figuras de caráter duvidoso.

Atualização: As declarações mencionadas tanto por @pakuano888 quanto por @Rafreon Raziel, bem como os comentários de outros pakuanos que usaram o mesmo argumento infundado, foram devidamente registrados. Esses registros serão mantidos para possível utilização como evidências em meu esforço para reabrir o processo que instaurei contra a ABPK e o responsável pelo esquema de assédio judicial, o qual foi arquivado de maneira absurda. Este processo visava responsabilizar a ABPK e o réu por acusações infundadas contra pessoas inocentes, bem como pelo assédio judicial que sofri. Importante ressaltar que durante esse processo, as testemunhas de defesa, tanto da ABPK quanto o réu, confessaram sem titubear que o réu era o mentor responsável pelo assédio judicial causando um peso muito forte à favor da minha causa.

É relevante mencionar que nenhum dos processos relacionados à Liga Internacional de Pa-Kua, relacionados à difamação, resultou em uma vitória para a ABPK. Pelo contrário, a ABPK perdeu a ação devido à falta de provas, assim como os demais processos que envolveram os pakuanos. Todas estas ações estão em público e podem ser encontradas na internet pelo site da JusBrasil ou quem puder acessar o site oficial dos Tribunais estaduais.

@pakuano888 está propagando desinformação para manchar minha reputação, da mesma forma que me acusou falsamente de difamar pessoas dentro do meu círculo marcial, sem falar de quando ele usa meu nome como ad-homminem para responder quem os chama de picaretas. Se eu tivesse a oportunidade de encontrar o proprietário deste perfil anônimo que me ataca sem pensar nas consequências, só posso expressar o desejo de que ele tenha acesso a um bom plano de saúde, uma vez que não tenho tolerância para lidar com essa covardia. E nem adianta chamar o Fabiano para ajuda-lo, porque é só mais um na fila do pão.

Antes de encerrar, é importante esclarecer que o perfil Shinn Pann Tzeh opera sob um pseudônimo, e todas as informações compartilhadas nas redes sociais são rigorosamente fundamentadas em evidências verificáveis, não se baseando em rumores ou acusações infundadas. Quanto o anonimato, este é vedado pela Constituição, o que é o caso do @pakuano888 em questão...

sexta-feira, 3 de março de 2023

Dossiê da katana fajuta do samurai fake. (Autor: Sallet)

Normalmente costumo falar sobre artes marciais especificamente, e trabalhar para o desmonte de esquemas fraudulentos dentro desse meio e eles não são poucos. Mas hoje, depois de dar de cara com mais uma reportagem exaltando uma certa personalidade local, me senti na obrigação de evitar que mais pessoas sejam lesadas por esta pessoa, que se esconde atrás de uma imagem de “misticismo” se valendo de sua origem asiática.

Nihonto, as espadas japonesas, sempre estiveram cercadas desse misticismo, especialmente entre o público fã de cultura oriental, como animes e Manga. Por isso, não é de se admirar que alguém adotando uma persona que convalide essa mitologia seja tão bem aceita. Isso aconteceu em outros lugares do mundo, especialmente após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos militares norte-americanos levaram espadas japonesas (a maioria “guntō”) como souvenir ao retornarem aos EUA. Nos atendo ao Brasil, pessoas ilustres, como Oda sensei, Oura sensei e seu aluno (que ainda está vivo) Tomizo Ishida: todos exímios pioneiros na fabricação de espadas do tipo japonês com os materiais locais aos quais tiveram acesso em terras brasileiras. Nenhum deles jamais se autoproclamou “samurai”, e todos eram legitimamente japoneses. Ishida nunca escondeu não ser de uma família tradicionalmente fabricante de espadas, pelo contrário. 

Depois desse pequeno resumo da história de katana-kaji no Brasil, temos de falar de uma quarta pessoa, que surgiu à mídia em meados de 2007, ainda nos tempos do Orkut, como “produtor de katanas” (katana kaji) autoproclamado. Na época, seu filho divulgou fotos de seus trabalhos em grupos de cutelaria e arte marcial. Enquanto alguns grupos de artes marciais não tão tradicionais e envoltas em um certo misticismo logo se renderam às graças do senhorzinho “espiritualizado do “reiki” e terapias alternativas, imediatamente, o trabalho recebeu algumas criticas de outros cuteleiros, pois haviam muitas discrepâncias nas lâminas em relação às espadas tradicionais. Os principais problemas dessas espadas eram sua espessura (finas demais), curvatura incorreta, koshirae de qualidade ruim e, principalmente, geometria incorreta. Porém, o que mais “chocou” a então comunidade foram as afirmações de que se tratavam de técnicas tradicionais e de que o produtor era “samurai”. A foto a seguir é de uma dessas espadas, publicada no Orkut em Julho de 2007:




Ao ser confrontado com essas observações, as desculpas de que eram especificações ordenadas pelo cliente logo surgiram; Mas esse tipo de espada continuou a ser produzida como “padrão”, da mesmíssima forma, pelo “katana kaji”, com os mesmos problemas. Inclusive, até meados de 2010-12, as “kataná” produzidas pelo “samurai paranaense” não possuíam “hamon”, a linha de têmpera, uma vez que não são construídas com aços diferentes nem tratadas com têmpera diferencial. Em torno dessa época, o mesmo passou a desenhar quimicamente (com percloreto de ferro provavelmente) linhas de hamon falsas nas espadas. Durante algum tempo, essas espadas continuaram a inundar o “mercado” especialmente entre os aficionados por cultura japonesa, ainda com diversos problemas de construção, koshirae de qualidade baixa e, especialmente, geometria incorreta. Até aí, o dano ainda não era tão grande: o senhor Edson apenas era desonesto sobre ser o “único” fabricante de espadas japonesas no país e sobre ser “samurai”. Seus preços nesse período eram relativamente modestos, considerando-se o mundo da cutelaria artesanal, embora suas espadas tivessem vários problemas e ele JAMAIS haver mostrado publicamente nenhuma imagem de si mesmo de fato forjando, ou fazendo o tratamento de suas espadas; sua oficina, pelas poucas imagens que se tem e relatos de visitantes, contava apenas com uma pequena forja a carvão e um esmeril simples. Durante esse período, de fato, acredito que o senhor fabricava essas lâminas, que no geral persistiam com falhas cosméticas e especialmente na espessura inadequada para espadas japonesas e na geometria, novamente, como se vê abaixo:
As fotos de muitas espadas produzidas nesse período “desapareceram”, e tornou-se difícil relacionar essas espadas ao fabricante. Os erros presentes nessas peças, embora diminuam seu valor comercial, evidenciam que, em algum momento ao menos, houve de fato a tentativa de produzir espadas. Embora seja muito estranho alguém que diz estudar há décadas cometer algumas destas falhas. E é exatamente neste ponto que tudo fica mais nebuloso: em meados de 2015, como num passe de mágica, a qualidade de lâminas e koshirae do senhor Edson pareceu melhorar de forma repentina e milagrosa:

As falhas cosméticas desapareceram (ao menos aos olhos leigos), e a geometria se tornou muito melhor definida: as espadas passaram a contar com linha de hamon (ainda que falsa) e polimento muito superior ao que se via nas espadas originais. Segundo Edson, ele passou a “importar alguns materiais diretamente do Japão”, e por isso suas espadas melhoraram. Parece estranho de alguém que nessa época já dizia forjar há mais de 20 anos e só neste momento resolveu “melhorar” e corrigir essas falhas, e subir exponencialmente os valores de suas espadas. Mas não chegamos ainda no fundo do poço.

Nesse questionável boost de melhora (sem que houvesse melhora nos equipamentos de sua oficina) com supostas “Importações do Japão”, surgem historias de que o “forjador mágico” utiliza “aço austríaco” nessas espadas e inscrições de “lâmina bimetal” aparecem em espadas que claramente não são construídas por métodos como samurai, que de fato utilizariam dois metais: ora, ou é aço 5170, ou é “bimetal”. Se é apenas 5170 não é “bimetal”. E mais, este aço é COMUM, usado em cutelaria, e pode ser comprado em diversos lugares em Curitiba. Não há necessidade alguma de atribuir origem austríaca (claramente inverídico).

Finalmente, a partir daí, TODAS as “katanas” supostamente feitas pelo senhor Edson passam a receber koshirae importados diretamente do Jap...digo, CHINA. Sim, sites como Ali baba, Ebay e Ali Express contam com DEZENAS de fabricantes de espadas (e peças) e vendem kits prontos para montagens de espadas, da lâmina ao koshirae completo!
Ora, como ultima defesa do Suemitsu, eu poderia argumentar que a produção tradicional de espadas NO JAPÃO ANTIGO era um trabalho altamente especializado, onde vários artesãos eram responsáveis cada um por parte do processo: um polidor, um forjador, um fabricante de koshirae, um artesão de madeira... mas isso não é a realidade há muito tempo. Com o declínio da atividade, desde o século XIX os artesãos passaram a comumente serem responsáveis por todas as etapas deste processo. E o grande problema aqui é a desonestidade quanto a origem dos materiais. Isso sobre o “koshirae” de suas armas. Mas a pior parte são as lâminas: simplesmente são todas EXATAMENTE iguais, com a mesma geometria, ponta e tamanho. A única variante são os “padrões” de hamon, que Suemitsu equivocadamente insiste em dizer que é a “assinatura do espadeiro”. Isso leva a fortes indícios de que, assim como o koshirae importado da China, essas lâminas atuais também tem a mesma origem, chegando a CENTENAS de espadas supostamente produzidas por ele em períodos curtíssimos: encontramos em leilão uma espada marcada como “nº 82”. Suemitsu deve fazer milagres sem um martelo pneumático nem uma forja muito potente: sua produção está em quantidade superior a de muitos mestres armeiros INTERNACIONAIS que contam com dezenas de aprendizes. Deve ser a “magia oriental”.

As espadas “medievais europeias” que Edson fabricou recentemente (ou seria o torneiro mecânico?) demonstram que o sujeitou ou estava com muita má vontade quando fez as espadas, ou desconhece completamente os métodos de desbaste e construção da geometria de espadas:
Em 2017, nossa estrelinha complicada recebeu em um certificado o título de “katana kaji”, de uma entidade de artes marciais. Sim, isso não faz sentido nenhum; é como alguém fazendo escola de piloto e recebendo o título de engenheiro mecânico. Além disso, a legitimidade da tal entidade “World Combat Union” (que existe apenas no Facebook) não possui autoridade alguma para conferir esse título: a entidade que controla, autentifica e regula a atividade de forjador de nihonto é a Nihontō Bunka Shinkō Kyōkai (Society for the promotion of Japanese Sword Culture) e APENAS ela, que controla, inclusive, a pouca produção de aço tamahagane que ainda existe no Japão.
Em última análise, Suemitsu parece ter sido alguém que começou com intenções honestas no ramo da cutelaria, embora um pouco enviesado à mística oriental, e acabou se perdendo dentro de seu próprio mito sem construir nada sólido quanto a cultura japonesa, apenas reproduzindo misticismo popular. Por lucro? Por húbris? Nunca saberemos. O que podemos saber com certeza é que a maneira como ele se promove é desonesta e tendenciosa, e direta/indiretamente lesou muitas pessoas.