sábado, 30 de agosto de 2025

PL 3649/2020 – O sonho do vovô CONFRAM prestes a acontecer.

Em 2016, a Mestra Taka Nakara escreveu uma série de textos sobre as maluquices de um senhorzinho que queria regulamentar as artes marciais no Brasil que pode ser conferido nesta lista:

CONFRAM – Conselho Finjutsu Raso na Arte Marcial.

Demagogias do Vovô do Tocantins - Karate

Demagogias do vovô do Tocantins - a hipocrisia continua(CONFRAM e Karate)

Demagogias do vovô do "CONFRAM" - patentes e olimpíadas

Demagogias do vovô do "CONFRAM" – CNPJ, Lei Pelé e finjutsu.

Demagogias do vovô do CONFRAM – quem manda no karate?

Demagogias do vovô do "CONFRAM" – mais pérolas (CNPJ, diploma internacional, CBK e WUKO)

Nos artigos publicados pela autora, ela critica de forma clara, bem-humorada e fundamentada as ações do “vovô do Tocantins” e do CONFRAM, que se apresentavam como autoridades em artes marciais sem qualquer legitimidade oficial. Ele manipulava leis, criava patentes e títulos sem fundamento, e buscava autopromoção atacando outras instituições e praticantes sérios. Suas declarações e atitudes eram contraditórias e demagógicas, sempre tentando conquistar prestígio onde não existia reconhecimento real. A cada postagem, Taka expunha essas incoerências e alertava a comunidade sobre a falta de ética e transparência, reforçando a importância de valorizar entidades legítimas e práticas corretas no cenário das artes marciais brasileiras, reconhecidas pelo Ministério do Esporte e pelo Sistema Nacional de Desporto.

Embora o “vovô do CONFRAM” tenha passeado de VASP e sua entidade tenha sido amplamente considerada anedótica, surgem novas preocupações com o Projeto de Lei 3649/2020, aprovado na Câmara e agora encaminhado para votação. Essa PL propõe regulamentar a profissão de instrutor e mestre de artes marciais, uma iniciativa que, em tese, é positiva e necessária para garantir direitos e responsabilidades no setor. No entanto, o texto ainda carece de ajustes e aprimoramentos, pois, se aprovado sem cuidado, pode criar um cenário problemático, prejudicando instrutores, mestres, entidades independentes e federações já amparadas pela Lei Pelé. A experiência passada com figuras como o “vovô do Tocantins” nos lembra que regulamentações sem critérios claros e fiscalização adequada podem abrir brechas para abusos, interpretações equivocadas e conflitos de autoridade dentro do universo das artes marciais. Portanto, é essencial que a comunidade participe ativamente da discussão, apontando falhas, sugerindo melhorias e garantindo que a lei reflita a realidade e as necessidades legítimas de quem pratica, ensina e organiza o esporte de forma séria.

Quando um politico decide legislar do que não sabe:

Cabe lembrar um exemplo emblemático de como a desinformação pode gerar leis problemáticas: em Porto Alegre, uma lei municipal de 1998 proibiu campeonatos de artes marciais em ginásios municipais, motivada principalmente pelo “Vale-Tudo”. Para contextualizar, o Vale-Tudo surgiu décadas atrás, quando a família Gracie promovia desafios de luta para demonstrar a eficácia do Jiu Jitsu, sem qualquer tipo de regra formal. Mais tarde, os Gracies levaram esses eventos para o formato pay-per-view, criando o primeiro “The Ultimate Fighter”, com o objetivo de promover o Jiu Jitsu. Esses eventos fizeram grande sucesso, mas rapidamente surgiram imitações clandestinas, muitas vezes fraudulentas, nas quais competidores não recebiam os prêmios prometidos e eram expostos a riscos sérios, incluindo lesões graves e até uma passagem de VASP ao paraíso.

Diante da comoção pública gerada por esses casos, um vereador do Partido dos Trabalhadores de Porto Alegre apresentou um projeto de lei proibindo competições de artes marciais em ginásios municipais. O problema é que o legislador desconhecia as modalidades, o que resultou em um verdadeiro “buraco de coelho”: a lei punia competidores de eventos organizados e regulamentados, enquanto o Vale-Tudo, que já havia sido proibido no Brasil e reformulado internacionalmente como UFC com regras de segurança, permanecia como justificativa simbólica. Com isso, Porto Alegre ficou sem poder receber torneios de artes marciais por quase duas décadas, prejudicando não apenas atletas e instrutores, mas também o turismo e a economia local. Somente em 2016, após mobilização de mestres e instrutores, foram exigidas alterações na lei para permitir novamente a realização de competições regulamentadas, mostrando como decisões legislativas mal fundamentadas podem afetar seriamente toda a comunidade de artes marciais.

Outra lei que não podemos esquecer é a polêmica Lei 9.696/1998, que reconhece o profissional de Educação Física. Pouco depois de sua promulgação, surgiram o CONFEF (Conselho “Federal” de Educação Física) e os Conselhos Regionais de Educação Física, os CREF’s (instituições que, apesar do título “federal”, é só no nome, porque é entidade privada). No início, instaurou-se um verdadeiro inferno para o setor de artes marciais: fiscais do CREF atuavam como polícia, ameaçando proprietários de academias com irregularidades ou acusações criminais por não possuírem graduação em Educação Física. Muitos estabelecimentos foram alvo de coação, fiscalização excessiva e até cobranças retroativas de taxas para profissionais que se tornaram “provisionados” por obrigação legal. Não apenas instrutores de artes marciais, mas também fisioterapeutas e outros profissionais da área sofreram perseguições coercitivas e vexatórias.

Esse cenário só começou a ser revertido graças à mobilização de professores e mestres, que lutaram para que o CREF cessasse sua perseguição e reconhecesse a importância da experiência prática no ensino de artes marciais. No entanto, mesmo com essas conquistas, novas propostas de leis que buscavam reconhecer formalmente a profissão de instrutor de artes marciais, vinculando-os ao sistema CREF, continuavam a surgir, e muitas vezes eram rejeitadas ainda na fase de projeto.

A PL 3649/2020:

Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o Projeto de Lei 3649/2020, de autoria do Deputado Júlio Cesar Ribeiro (Republicanos-DF), que regulamenta o exercício da profissão de mestre e instrutor em artes marciais, esportes de combate e defesa pessoal. A proposta agora segue para análise no Senado, a menos que haja recurso para avaliação pelo Plenário da Câmara. Você pode conferir o texto completo da lei pelo link disponibilizado no site da Câmara.

Mas o que a lei estabelece de fato? Segundo o texto, um profissional só poderá ser considerado mestre ou instrutor se possuir certificado emitido por uma organização ou liga esportiva nacional que administre a respectiva modalidade. Essa entidade será responsável também por definir o conteúdo do curso de formação. Caso haja mais de uma organização para a mesma modalidade, apenas aquelas com reconhecimento internacional poderão emitir e validar os certificados. Profissionais que atuam com múltiplas artes marciais ou técnicas de diferentes esportes de combate poderão buscar certificação individual ou em mais de uma organização, garantindo certa flexibilidade para quem atua em diversas modalidades.

Diante desse cenário, é possível identificar pontos positivos e preocupações:

Pontos positivos:

  1. Reconhecimento profissional: O PL dá segurança jurídica aos professores de artes marciais, valorizando mestres e instrutores que já atuam há anos sem regulamentação formal.
  2. Autonomia em relação ao CREF: Dispensa a necessidade de registro nos Conselhos de Educação Física, atendendo a uma demanda histórica da comunidade marcial e respaldada por decisões judiciais. Profissionais não precisarão cursar Educação Física apenas para lecionar.
  3. Critérios de certificação claros: A responsabilidade de certificar professores fica com Confederações e Federações específicas de cada modalidade, mantendo a tradição e hierarquia já existentes.
  4. Garantia de padrões éticos e de segurança: A lei exige que os professores respeitem a saúde, a segurança e princípios éticos da modalidade, prevendo a perda da certificação em caso de condenação judicial.
  5. Fortalecimento das entidades da modalidade: O projeto reforça a importância das Confederações e Federações na regulação das práticas, criando maior legitimidade institucional.

Pontos negativos e desafios:

  1. Concentração de poder nas Confederações: Apenas confederações filiadas a entidades internacionais poderão emitir certificados, o que pode excluir ligas independentes ou menores, mesmo que tradicionais e sérias, criando risco de monopólio.
  2. Falta de clareza para estilos não olímpicos ou híbridos: Modalidades menos institucionalizadas, como Jeet Kune Do, artes marciais tradicionais ou sistemas híbridos, podem ter dificuldade em se enquadrar, gerando insegurança para professores fora das federações oficiais.
  3. Risco de conflitos entre entidades: Diferentes confederações podem disputar legitimidade em modalidades como Jiu-Jitsu, Taekwondo e Karate, criando possíveis disputas judiciais e deixando profissionais em situação incerta.
  4. Ausência de critérios mínimos de formação pedagógica: O PL não exige conhecimentos básicos de pedagogia, primeiros socorros ou segurança infantil, transferindo toda a responsabilidade de qualificação às confederações, sem padrão nacional mínimo.
  5. Possível desatualização legal: O projeto não considera novas formas de prática, como MMA comercial, academias mistas ou projetos sociais não filiados, podendo gerar lacunas legais.

Em resumo, o PL 3649/2020 tem mérito por valorizar e regulamentar professores de artes marciais, atendendo a uma demanda histórica da categoria. No entanto, existe o risco de centralizar poder nas confederações oficiais e excluir mestres independentes ou escolas tradicionais sem filiação internacional. Seria recomendável que a lei incluísse caminhos alternativos de certificação para entidades sérias fora do circuito olímpico e estabelecesse requisitos mínimos de segurança e pedagogia, garantindo proteção aos alunos, especialmente crianças, e valorizando a diversidade de modalidades existentes no país.

Vamos pegar dois exemplos como o Taekwondo, o Karate e o Kung Fu:

Taekwondo

Entidades principais:

  • CBTKD (Confederação Brasileira de Taekwondo): Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), pela World Taekwondo (WT) e pelo Kukkiwon.
  • Liga Nacional de Taekwondo: Reconhecida pelo Kukkiwon e pela World Olympic Taekwondo Federation.
  • Confederação Brasileira de Taekwondo Tradicional: Reconhecida pelo Kukkiwon e representante das Kwans originais.
  • Federação ITF Brasil: Ligada à ITF Europa.

Impacto da PL 3649/2020:

Com a aprovação da lei, apenas entidades filiadas a organizações internacionais reconhecidas poderiam emitir certificados de mestre ou instrutor. Isso beneficia as entidades como a CBTKD e a Liga Nacional de Taekwondo, que possuem reconhecimento internacional. No entanto, entidades como a Confederação Brasileira de Taekwondo Tradicional e a Federação ITF Brasil, que representam linhagens específicas e podem não ter o mesmo nível de reconhecimento internacional, poderiam enfrentar dificuldades para certificar seus profissionais. Isso pode levar à exclusão de mestres e instrutores que atuam em modalidades tradicionais ou específicas, comprometendo a diversidade e a riqueza do Taekwondo no Brasil.

Karate

Entidades principais:

  • Confederação Brasileira de Karate (CBK): Reconhecida pelo COB e COI.
  • Federação Brasileira de Karate (FBK): Reconhecida pelo COI.
  • Federação Internacional de Karate (IKF): Organização internacional com filiações em diversos países.

Impacto da PL 3649/2020:

Assim como no Taekwondo, entidades com reconhecimento internacional, como a CBK e a FBK, estariam em conformidade com a lei, podendo certificar seus profissionais. Entretanto, escolas ou associações que seguem linhagens tradicionais ou que não estão filiadas a organizações internacionais reconhecidas poderiam ser afetadas negativamente. Isso pode resultar na marginalização de estilos tradicionais e na perda de mestres que preservam técnicas e filosofias antigas do Karate.

Kung Fu

Entidades principais:

  • CBKW (Confederação Brasileira de Kung Fu Wushu): Reconhecida pela International Wushu Federation (IWUF) e pelo COB.
  • Liga Brasileira de Kung Fu (LBKF): Entidade civil de administração nacional de artes marciais chinesas, sem fins lucrativos.
  • Associação Shaolin Wushu Kung Fu: Focada no ensino do sistema tradicional de Kung Fu originário do Templo Shaolin.
  • Hung Sing Kung Fu Academy: Rede de academias de Kung Fu Estilo Louva-a-Deus com presença em diversas cidades.

Impacto da PL 3649/2020:

A CBKW, como entidade reconhecida internacionalmente, estaria em conformidade com a lei e poderia certificar seus profissionais. Entidades como a LBKF, que têm uma abordagem mais inclusiva e democrática, poderiam enfrentar desafios, pois a lei favorece confederações filiadas a entidades internacionais, potencialmente excluindo associações independentes. Além disso, escolas que seguem linhagens específicas ou tradicionais, como a Associação Shaolin Wushu Kung Fu e a Hung Sing Kung Fu Academy, poderiam ser marginalizadas, comprometendo a diversidade e a preservação dos estilos tradicionais de Kung Fu no Brasil.

Por um lado positivo, entidades picaretas, como a Associação Brasileira de Pakua Hermano e Liga Internacional de Pakua Hermano, que operam sem uma origem consistente, propaganda enganosa ou metodologia comprovada, seriam fortemente impactadas pela PL 3649/2020. Pelo texto do projeto:

  • Certificação vinculada a entidades reconhecidas: A lei estabelece que apenas organizações ou ligas esportivas nacionais reconhecidas, preferencialmente com filiação internacional legítima, poderão emitir certificados de mestre ou instrutor. Entidades sem reconhecimento oficial ou internacional não teriam validade legal para formar profissionais.
  • Fim da emissão de certificados “intensivos” ou por cursos rápidos: Certificados emitidos por essas entidades, muitas vezes baseados em cursos curtos ou “intensivos” sem profundidade técnica, seriam considerados inválidos para fins de exercício profissional legal. Isso impediria que mestres ou instrutores sem certificação válida pudessem atuar legalmente ou serem reconhecidos oficialmente.
  • Risco de sanção legal: Qualquer pessoa ou organização que tentasse emitir certificados de mestre ou instrutor fora do padrão definido na lei poderia responder judicialmente, inclusive por falsidade documental ou exercício ilegal da profissão, reforçando a necessidade de regulamentação séria.

Em resumo, a lei funciona como uma barreira contra fraudes e certificações falsas, garantindo que apenas entidades com credibilidade, histórico consistente e reconhecimento internacional possam certificar profissionais. Isso protege a comunidade de artes marciais de golpes, cursos falsos e das chamadas “fábricas de mestres” que vendem títulos sem validade.

No entanto, a PL assusta a princípio devido aos efeitos colaterais que o texto original pode gerar. Ela tende a favorecer entidades maiores e mais estruturadas, enquanto professores que atuam em projetos sociais, academias menores ou modalidades menos convencionais podem ser prejudicados. O processo não é simples: embora a lei busque regulamentar a profissão, o projeto permanece bastante simplista em sua proposta, não contempla todas as modalidades existentes e concentra-se apenas em grupos específicos. Isso pode dificultar a atuação de instrutores de estilos exóticos ou híbridos, mesmo que algumas dessas modalidades possuam reconhecimento internacional, criando lacunas e insegurança jurídica para muitos profissionais.

Insatisfação nas redes sociais:

A reação da comunidade já é evidente: instrutores têm expressado críticas ao projeto, apontando riscos e falhas, e enquetes recentes mostram que grande parte dos profissionais não solicitou essa regulamentação. São estes os sinais que reforçam a necessidade de ajustes no texto, para que a lei reconheça a diversidade do ensino de artes marciais e proteja todos os mestres e instrutores, sem privilegiar apenas organizações maiores ou consolidadas.


Então, que tal propormos algumas mudanças ao autor da PL 3649/2020?

A seguir, algumas sugestões que poderiam aprimorar os pontos positivos da lei e torná-la mais justa para toda a comunidade de artes marciais.

1. Fortalecimento das entidades oficiais (Lei Pelé)

Emenda sugerida:

“As Confederações e Federações reconhecidas nos termos da Lei nº 9.615/1998 terão prioridade na certificação profissional, podendo celebrar convênios com entidades públicas ou privadas para ampliar programas de capacitação, formação e fomento da modalidade.”

Isso reforça a legitimidade das entidades oficiais e abre espaço para apoio estatal ou parcerias que fortaleçam os professores e as bases esportivas.

2. Apoio e inclusão das entidades independentes sérias

Emenda sugerida:

“Entidades independentes não filiadas ao Sistema Nacional do Desporto poderão ser reconhecidas para fins de certificação desde que:

I – Tenham pelo menos 10 anos de existência formal;

II – Apresentem histórico técnico-cultural comprovado da modalidade;

III – Possuam estrutura democrática de funcionamento.”

Isso permite que escolas tradicionais, como Kwans de Taekwondo, estilos tradicionais de Kung Fu e associações independentes de artes marciais coreanas ou japonesas, também sejam valorizadas, sem ficarem reféns de monopólios confederativos.

3. Alvará Profissional Específico para Instrutores de Artes Marciais

Emenda sugerida:

“Será instituído o Alvará Profissional de Instrutor de Artes Marciais e Esportes de Combate, documento de validade nacional, expedido por órgão público competente (Ministério dos Esportes ou Secretarias locais da pasta), mediante apresentação de certificação emitida por entidade reconhecida nos termos desta lei.

§1º O alvará terá validade de 5 (cinco) anos, podendo ser renovado mediante comprovação de atuação contínua e atualização técnica conforme critérios mínimos definidos pelo Ministério do Esporte.

§2º O alvará substituirá qualquer exigência de registro em conselho profissional distinto, constituindo prova legal do direito ao exercício da profissão em todo o território nacional.

§3º O alvará será obrigatório para o funcionamento de academias, clubes e projetos sociais que ofereçam aulas de artes marciais ou esportes de combate, garantindo segurança jurídica e proteção aos alunos.”

Vantagens do Alvará:

·         Mais autoridade legal, com validade jurídica semelhante a CREA, CRM ou OAB.

·         Protege profissionais independentes sérios, oficiais ou não, que comprovarem certificação legítima.

·         Combate entidades picaretas: apenas instrutores certificados terão o alvará.

·         Facilita fiscalização por órgãos públicos locais.

·         Garante isonomia, evitando monopólios de confederações.

4. Estímulo a projetos sociais

Emenda sugerida:

“Professores de artes marciais certificados nos termos desta lei poderão firmar convênios com órgãos públicos para atuar em projetos sociais de inclusão, prevenção à violência e promoção da saúde.”

Valoriza a função social das artes marciais e facilita que projetos sérios recebam apoio público.

5. Valorização cultural e histórica

Emenda sugerida:

“As entidades certificadoras deverão reconhecer e valorizar a tradição cultural, filosófica e histórica das artes marciais, promovendo seminários, intercâmbios e programas educativos que reforcem sua dimensão além do esporte.”

Fortalece o aspecto cultural e filosófico das artes marciais.

Cria espaço para mestres tradicionais que não se enquadram no modelo olímpico, mas têm enorme valor histórico.

Com essas melhorias, a PL ganharia:

  • Força institucional: reconhecimento oficial pelo Sistema Nacional do Desporto.
  • Inclusão de independentes sérios: protege escolas tradicionais fora do circuito olímpico.
  • Valorização cultural e social: reconhece o papel histórico e social das artes marciais.
  • Transparência e profissionalização contínua: cadastro nacional claro e formação permanente.

 

Considerações finais:

Ainda que uma PL como essa seja, de certa forma, temerária, o mais preocupante é que, se aprovada, ela pode não deixar espaço para alternativas ou escapatórias. Circula a especulação de que o mesmo deputado pretende criar um “Conselho Federal de Artes Marciais”, algo semelhante ao antigo desejo do “vovô do CONFRAM”. Isso, sem dúvida, seria excessivo e preocupante.

Atualmente, há uma petição online contra a PL no Change.org, embora ainda conte com poucas assinaturas. Mesmo assim, pretendo apresentar as sugestões mencionadas neste artigo ao autor da petição, buscando tornar a PL menos prejudicial para praticantes, mestres e instrutores sérios. É preciso termos clareza: regulação sempre incomoda, e ninguém deseja complicações desnecessárias, mas também não podemos deixar que leis simplistas ou mal estruturadas prejudiquem quem atua com seriedade.

Espero que esta PL siga o mesmo destino de outras propostas que não avançaram na votação. As sugestões apresentadas nesta matéria poderiam garantir mais direitos e segurança para os profissionais legítimos, ao mesmo tempo em que dificultariam a atuação de entidades e indivíduos oportunistas, tipo um certo cara obeso que faz cosplay de monge, apela ao lawfare para censurar verdades inconvenientes e expõe áudios privados para ridicularizar críticos.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Bots de avaliações cinco estrelas escancara fraude.

O sistema de avaliação do Google é uma ferramenta amplamente utilizada por consumidores e empresas para compartilhar e acessar informações sobre diversos estabelecimentos, serviços e produtos. Integrado ao Google Maps e à Pesquisa do Google, oferece aos usuários uma maneira fácil de visualizar e contribuir com avaliações sobre locais que visitaram ou empresas que utilizaram. No entanto, apesar de sua utilidade incontestável, o sistema não está imune a manipulações e trapaças em busca de avaliações positivas e, surpreendentemente, cinco estrelas em todas as avaliações.

Um grupo notório por esse tipo de fraude são os pakuanos, quem diria?!. Com uma história repleta de finjutsu, técnicas copiadas de outras artes marciais e até mesmo a criação de personagens fictícios, como um mestre chinês fictício, essa instituição milenar (sqn), parece envolvida em práticas desonestas que incluem até mesmo a venda casada e a falsificação de diplomas. Diante desse cenário, não é de se surpreender que busquem enganar pessoas e concorrência desleal no mercado de ensino das artes marcial.



O silêncio por parte dos praticantes de wushu, que têm o conhecimento e a credibilidade para desmascarar tais práticas, é preocupante. Em vez de simplesmente responder a perguntas sobre a Liga Internacional de Pakua Hermano com desqualificações genéricas, é essencial expor abertamente as práticas desonestas desse grupo. Eles não apenas manipulam informações e inventam tradições que não têm base na cultura chinesa para enganar os leigos, mas também minam a integridade do mercado de ensino das artes marciais. Como costuma-se dizer, "para quem nunca viu ouro, folha seca é papel moeda". Portanto, é crucial expor as falhas e as práticas desonestas dos pakuanos para proteger a integridade e a autenticidade das artes marciais.

A METODOLOGIA DOS BOTS PAKUANOS.      

Ao acessar o Google e inserir o nome de uma das escolas, uma barra lateral surge com informações sobre a instituição, fotos e horários de atendimento. Logo abaixo, encontram-se as avaliações, lamentavelmente tão verossímeis quanto os efeitos especiais de filmes como "Sharknado", "Birdemic" e "O Incrível Bulk". Juntamente com as classificações de cinco estrelas, há elogios genéricos e imagens da escola, buscando iludir o leitor.

De maneira intrigante, caso alguém decida atribuir apenas uma estrela na avaliação e expressar uma crítica sobre o Pakua Hermano, em aproximadamente um dia, surgirão novas avaliações totalmente inverossímeis do nada. Enquanto isso seu comentário e a avaliação baixa serão apagados em uma tentativa desesperada de acobertamento. É aqui que entram em cena os bots da agenda positiva milenar pakuana; esses bots de redes sociais são programas automatizados utilizados para se envolver em redes sociais. Eles agem de maneira parcial ou totalmente autônoma, frequentemente sendo projetados para imitar usuários humanos. Em resumo, os bots de redes sociais são programas automatizados empregados para interagir em ambientes sociais online, orientados para agirem como se as avaliações e depoimentos fossem de fato realistas para vender a ideia de que o Pakua Hermano é tão verdadeiro quanto um tênis Nike paraguaio.

Escola de artes marciais fajuta que precisa mascarar sua picaretagem com avaliações positivas falsificadas através de bots e comentários genéricos orquestrados pelo charlatão é prática de falsidade ideológica (artigo 299 do Código Penal) e propaganda enganosa. Sim, inventar avaliações positivas e mascarar críticas é o mesmo ato criminoso que o Pakua Hermano vem cometendo até hoje, que é oferecer aulas de uma suposta arte marcial chinesa que não existe! Sem contar o estelionato, entre outros crimes.

O sistema de avaliação do Google, embora seja uma ferramenta valiosa para consumidores e empresas compartilharem informações e experiências sobre estabelecimentos, serviços e produtos, está sujeito a diversas formas de manipulação que podem distorcer a percepção real da qualidade dos mesmos. Os pakuanos e seus alunos desonestos podem falsificar avaliações e manipular as classificações para promover uma imagem enganosa. Além disso, o uso relativo de contas de usuários por robôs permite que avaliações artificiais comprometam a credibilidade do sistema. Os pakuanos por terem a capacidade de controlar as avaliações que recebem, acabam expondo seus meios desonestos quando confrontadas com avaliações negativas. Além disso, a falta de avaliações menores de usuários reais que elogiam ou criticam, já expõe a falta de equilíbrio nas avaliações, tornando algo superficial e forçado. Portanto, é importante estar ciente das limitações e das possíveis distorções do sistema de avaliação do Google, garantindo assim uma experiência mais transparente e confiável para todos os usuários.

Não é surpreendente descobrir as práticas enganosas dos pakuanos para vender a falsa ideia de que são profissionais. Desde o momento em que o fundador da escola fabricou seu mestre fictício e forjou seu próprio diploma de mestre depositário, fica claro que esse pessoal mau intencionado não tem limites em suas artimanhas. Essa conduta desonesta é apenas mais um exemplo do quanto estão dispostos a ir para enganar e manipular aqueles que buscam aprender artes marciais e acabam sendo enganados com o Finjutsu.

Recomendo fazer a seguinte experiência: entre no Google e selecione uma escola de Pakua Hermano do seu estado, clique nas avaliações e deixe uma estrela, depois espere o fim do dia para conferir que novos bots apareceram, todos com 5 estrelas, fotos da escola e elogios genéricos. Tudo programado para parecer tão verdadeiro quanto as histórias surreais do cantor Naldo.


Claro que não deixaria de comentar. 
Porém, surgiram 16 novos comentários "sinceros".


Referências:

- A pesquisa "Fake It Till You Make It: Reputation, Competition, and Yelp Review Fraud" de Michael Luca, da Harvard Business School, e Georgios Zervas, da Boston University, analisa o impacto do uso de avaliações falsas na plataforma Yelp e suas consequências.

- A Federal Trade Commission (FTC) dos Estados Unidos tem orientações claras sobre a conformidade das empresas com as leis de publicidade e práticas justas de mercado, incluindo práticas relacionadas a avaliações online.

- Casos notórios de empresas enfrentando críticas e ações legais de consumidores e autoridades reguladoras devido ao uso de bots positivos, como o caso da Reverb Communications em 2010.

quinta-feira, 31 de agosto de 2023

Os Pakuanos estão reagindo as nossas criticas?

    Em uma década de esforços heroicos para enfrentar os pakuanos nas comunidades do "Isto não é Arte Marcial", esses finjujiteiros realmente se superaram. Eles se lançaram em uma série de táticas dignas de um manual de trapalhadas. Tentaram manchar minha reputação, imploraram para que as redes sociais removessem o que postamos. Ah, sim, também adoraram brincar de processinho contra as plataformas online, torcendo para que as páginas voassem da internet. Recebemos até ameaças telefônicas, como se estivéssemos em uma novela de quinta categoria. E a cereja no topo do bolo: promoveram assédio judicial, com direito a falsa testemunha de assédio digno de um Oscar da desonestidade.

Comentei sobre esse caso aqui no link.

E, veja só, depois de todas essas peripécias, os brilhantes pakuanos conseguiram conquistar um único troféu de vitória no tribunal por danos morais. Foi como se finalmente tivessem ganhado um bingo numa casa de repouso. Mas agora eles parecem ter encontrado a joia da coroa para se enfeitar, que é o tal processo vencido por um membro do Pakua Hermano, do qual eles erguem como se fosse a Copa Mundial das Desculpas Refutadas. É de partir o coração ver como esses artistas da embromação se agarram desesperadamente a qualquer migalha para justificar suas falcatruas.

E por falar em falcatrua, devo mencionar o grande espetáculo do Ávila, o superdefensor do Pakua Hermano. O cara se armou até os dentes com perguntas que ele mesmo criou – sério, isso é tipo ser seu próprio fã número um? – tentando nos convencer de que o Pakua Hermano não é só mais um Finjutsu. O detalhe engraçado é que ele estava usando justamente as nossas informações das páginas do "Isto Não é Arte Marcial", do qual tanto queriam tirar do ar; não sei se é muita coragem, ou melhor, hipocrisia...

E, claro, Ávila respondeu suas próprias perguntas como um robô programado, sem tirar nem pôr, bem no estilo esperado desses Mespones da Farsa Preta. É incrível como eles conseguem tagarelar por horas sem dizer uma única palavra inteligível.

Bravo, Ávila! Nota Dó.

Aproveitando o momento para dar um toque especial: temos aqui no menu superior do blog, nada menos que o incrível Dossiê do Pakua Hermano. Todas as informações essenciais e referências dignas de nota estão lá, bem arrumadinhas no final, esperando sua curiosidade. Pode conferir mais tarde ou, se quiser ir direto ao ponto, é só clicar aqui mesmo. Informação é sempre importante, exceto para os pakuanos.

Rede pakuana de informações:

Olha só o que não passou despercebido durante esse festival de ações judiciais: todos, repito, todos os membros do Pakua Hermano estavam como que de mãos dadas, trocando informações suculentas sobre as processadas. Não importava onde um pakuano estivesse, ele era magicamente informado dos detalhes, como se tivessem uma rede interna de informações. E o ponto focal desse circo era centralizado àquele mesmo sujeito e seu advogado chicaneiro naquele mesmo post que linkei acima.

Não precisa ser detetive para perceber que tudo estava sob o controle dessa pessoa, tipo um maestro conduzindo sua orquestra de truques. Meus caros, o modo como farejam minha agenda nas redes sociais é digno de nota, quase uma investigação digna dos melhores espiões. Mas claro, só se eles não tivessem algo melhor para fazer.

Os perfis fakes que defendem o Pakua Hermano.

Vamos recapitular essa saga repleta de reviravoltas e personagens duvidosos que orbitam em torno do Pakua Hermano. Dedicar horas no YouTube aos vídeos dessa escola se tornou quase uma tradição, com direito a uma série de comentários críticos desmontando suas técnicas e histórias fantasiosas. Porém, o cenário não seria completo sem a orquestra de elogios e os comentários convenientemente selecionados pelos virtuosos mestres do Finjutsu.

Perfil sem vídeos, apenas para passar pano nos comentários.

Eis que, como numa peça teatral, entram em cena os destemidos cavaleiros da defesa do Pakua Hermano. Com frases de moralidade lançadas ao vento, eles agem como se possuíssem um ás na manga capaz de justificar o injustificável. E nesse conto mágico, surge o herói máximo dos pakuanos, o icônico perfil "@Pakuano888". Uma visita rápida ao seu perfil no YouTube deixa claro que vídeos não são sua especialidade, mas quando o assunto é arrumar desculpas em prol do Pakua Hermano, esse personagem não economiza.




Reparem como ele é pernóstico.

Esse perfil é como um guia turístico pelas artes da retórica, das falácias e das histórias mirabolantes. Não se esqueça das frases prontas retiradas do site oficial que os pakuanos repetem mais do que um disco arranhado. E o que mais chama a atenção é a incógnita que permeia a mente por trás desse perfil. A forma como ele se expressa e o conhecimento que detém sobre mim – porque, aparentemente, sou uma celebridade internacional aos olhos dele –, é de fazer acreditar que ele não apenas conhece minha idade, mas também minha trajetória e papel no mundo. Se fosse meu fã número um, ele provavelmente teria até um mapa do meu DNA.

    Parece que a missão clara do @Pakuano888 é ser o escudo inabalável do Pakua Hermano, respondendo com velocidade ou sarcasmo conforme os questionamentos do público. O ponto interessante é quando alguém embasado rebate suas mentiras, ele muda para o modo pernóstico, tentando fazer parecer que o outro está equivocado, enquanto ele próprio reina supremo no conhecimento chinês – mesmo que essa coroa tenha sido inventada por ele mesmo.

Notem como ele é sujo.

    No primeiro encontro que tive com ele, ele não perdeu tempo em usar o velho truque de exposição, jogando meu nome e meu cargo anterior como vice-presidente na arena. E o que é curioso? Quando suas ações foram questionadas, ele cria um espantalho gigante, acusando-me de resumir meu trabalho a "falar mal das pessoas e de outras artes marciais". Sobre quais seriam essas artes, ninguém sabe, já que ele não faz questão de explicar. E como cereja do bolo, ele até insinua que difamei meu próprio grupo de artes marciais. Levando em conta que ele é anônimo e ostenta a insígnia de membro do Pakua Hermano, não é preciso ser um detetive para perceber que ele é mestre na arte da desonestidade e da falta de caráter. Fico me perguntando quem ele seria na vida real e se ele adoraria um "sparring amigável"... ou não.



    Mas as surpresas não param por aí! Esse camarada até me desafiou para um duelo, acredita? Claro, que não. Ele, na verdade, convocou seu parceiro de crime para um combate medieval, sem luvas e sem armas, contra o ilustre – ou nem tanto – Fabiano Severo. Atualmente, ele ostenta o título de quinto grau em Pakua Hermano, e apesar de já ter me apelidado de "velho" por conta da minha idade, chuta tão duro e desequilibrado quanto um... velho... 😏



    A relação próxima entre Fabiano e @Pakuano888 é intrigante. Poderíamos até fantasiar que o encapuzado por trás da tela é, na verdade, o mestre supremo de Fabiano. Aliás, já o vi em ação, quando usou Fabiano como isca em um evento social. A tática era causar alvoroço para que a turma de Fabiano me denunciasse para a segurança. Tudo parte de um plano para manchar minha imagem, é claro.

    No desfecho, Fabiano simplesmente desapareceu, enquanto seu mestre teve de aguardar por uma escolta de resgate. É isso mesmo que você leu, um faixa preta mestre usando um colega como escudo humano para evitar um confronto com o mestre Shinn. Eu presenciei tudo com meus próprios olhos. Isso é a prova viva de que, quando a situação aperta, basta ser o mestre e delegar aos alunos a tarefa de aguentar uns golpes no seu lugar.

    Apesar dessa confusão toda, cortesia de Fabiano e de seu mestre que ganha um ban no Wikipedia, o @Pakuano888 teve a audácia de me desafiar para um confronto sem regras, sem armas, mas não contra ele, e sim contra Fabiano, aquele mesmo da história do evento. Parecia a oportunidade perfeita para devolver os insultos que ele me lançou. Mas, espera aí, ele apagou o comentário, como se fosse um ninja das redes sociais. Por sorte, eu tinha uma cópia salva no meu e-mail. E não pense que seria um embate de golpes, na verdade, eles estavam tramando algo ainda mais ardiloso, que envolveria até a intervenção policial. Tudo isso para manchar ainda mais minha imagem...

    E claro, o @Pakuano888 é uma espécie de enciclopédia ambulante dos assuntos judiciais. Segundo ele, eu teria sido processado pela "Liga Internacional de Pakua" por difamação. Só tem um pequeno detalhe: esse processo só existe nos devaneios criativos desse enigma da calúnia que se esconde nas sombras. E adivinha? Ele não se cansa de me mencionar nos comentários, como se viver num mundo onde não há consequências para difamação fosse a norma.

Questionei o passador de pano qual é o número do tal processo que ele tanto usa como espantalho nos comentários, só que ele vazou e nunca mais apareceu, afinal, só diz o que lhe convém.

    E tem mais uma pérola que esse perfil duvidoso soltou por aí. Ele resolveu falar da entidade da qual fui vice-presidente, com aquela mesma dose de confiança que ele teve ao me acusar de difamar colegas e de criticar outras artes marciais. E o que ele fez? Criou uma trama na cabeça dele, conectando minha faixa preta a essa minha vice-presidência, como se eu tivesse engendrado algo super suspeito. Talvez ele seja apenas um Pakuano que mal entende de artes marciais, quiçá de cultura oriental, porque parece que ele perdeu o capítulo sobre ética das entidades.

    Pra você ter uma ideia, a Associação Brasileira de Pa-Kua, fundada em 1995, usava um estatuto guardado em um arquivo Word. Só em 2009 é que resolveram registrar o tal estatuto atualizado em cartório. E isso não aconteceu há séculos atrás, foi algo bem recente. Recentemente, eles protagonizaram um golpe e tanto, usando até o CNPJ de outra empresa, tudo em nome da diversão, claro. Eles tentaram até tirar uns trocados do CRAS de uma cidadezinha com menos de 2 mil moradores, pedindo três mil reais para cobrir os exames de graduação. Será que o @Pakuano888 teria a lábia afiada para negar essas confusões da ABPK, alegando que tudo não passa de difamação? Ah, essas coincidências...

O Pakuano Bully de Canoinhas:

Na cidade de Canoinhas, Santa Catarina, temos o famigerado Durval, um pakuano que se auto intitula como um gênio das táticas de combate. Ele faz questão de lembrar que passou um tempo no quartel e se apresenta como a encarnação do próprio Rambo, jurando que compreende os segredos das ruas e os duelos reais. Bem, isso em uma cidadezinha de 20 mil pessoas. Durval é todo envolvido em promover cursos para a polícia, como se fosse um cavaleiro da promoção do Pakua Hermano na web, mas sem aquela chateação de informar as autoridades de defesa do estado. Né?

Uma clara provocação que pode servir como isca.

Mas vamos deixar de lado as histórias mirabolantes de Durval e seus vídeos que fazem você rir como se estivesse assistindo uma peça de comédia. O detalhe é que ele tem uma turma de alunos bastante fiéis, e um deles é o tal @Rafreon Raziel. O lance é que esse sujeito é daqueles que bebeu todo o Ki-Suco do Pakua Hermano. Ele acredita de verdade nas técnicas e, para ele, outras artes marciais não passam de fumaça. E, olha só, ele adora um desafio! Se você ousar duvidar, ele vai te chamar para um embate na academia do Durval, o grande mestre do universo dele.

Agora, pare e pense. Imagine que você mora no Nordeste e é desafiado pelo @Rafreon Raziel, esse outro astro do YouTube que, por acaso, não tem nenhum vídeo treinando. Você não tem a menor ideia de quem ele seja, e ainda por cima, para aceitar o desafio, você precisa dar um pulo até Santa Catarina. E adivinha onde seria o encontro? Na academia do próprio Durval, um ambiente que ele controla. Suspeito, né? E pode apostar que o tal desafiante talvez nem tenha praticado um dia sequer de Pakua Hermano. Ele bem pode ser um lutador experiente que ganha uma graninha extra para fazer de conta que representa a escola.

Na minha experiência, te digo: isso cheira a armadilha. É como querer te enfiar numa enrascada de propósito. E acredite, é bem mais sensato tirar sarro do que cair nessa de desafio que só vai te trazer dor de cabeça...

Conclusão:

No final das contas, o que fica claro é a série de tentativas desesperadas para dar um ar de grandiosidade ao Pakua Hermano dentro do YouTube, muitas vezes por meio de artifícios enganosos. Toda essa encenação, com a participação estelar do enigmático @Pakuano888, revela uma trama de falsidades que só cresce. Na minha opinião a pessoa escondida no anonimato certamente deve ser um cara magrelo como um raio, que usa sua “maestria” para suprir sua baixa alta estima, desonesto, mentiroso e que certamente tem histórico de relação abusiva com suas namoradas. É possível que ele tenha um manual de mau caráter na cabeceira da cama. Isso explica muita coisa.

E o que dizer de @Rafreon Rasiel? Ele é a peça de apoio perfeita nessa trama. Adora desafios e supostamente enfrentou karatekas, mostrando suas habilidades (ou a falta delas) na luta. No entanto, a sombra da dúvida paira sobre essa história, afinal, quem sabe o que acontece nos bastidores desses desafios?

Nesse emaranhado de engodos e bravatas, a conclusão é evidente: é melhor manter distância dessas teias de falsidade e focar em fontes confiáveis. Afinal, como diz o ditado, quem mente uma vez, pode fazer o mesmo muitas vezes. E ninguém merece cair nas armadilhas do Pakua Hermano e suas figuras de caráter duvidoso.

Atualização: As declarações mencionadas tanto por @pakuano888 quanto por @Rafreon Raziel, bem como os comentários de outros pakuanos que usaram o mesmo argumento infundado, foram devidamente registrados. Esses registros serão mantidos para possível utilização como evidências em meu esforço para reabrir o processo que instaurei contra a ABPK e o responsável pelo esquema de assédio judicial, o qual foi arquivado de maneira absurda. Este processo visava responsabilizar a ABPK e o réu por acusações infundadas contra pessoas inocentes, bem como pelo assédio judicial que sofri. Importante ressaltar que durante esse processo, as testemunhas de defesa, tanto da ABPK quanto o réu, confessaram sem titubear que o réu era o mentor responsável pelo assédio judicial causando um peso muito forte à favor da minha causa.

É relevante mencionar que nenhum dos processos relacionados à Liga Internacional de Pa-Kua, relacionados à difamação, resultou em uma vitória para a ABPK. Pelo contrário, a ABPK perdeu a ação devido à falta de provas, assim como os demais processos que envolveram os pakuanos. Todas estas ações estão em público e podem ser encontradas na internet pelo site da JusBrasil ou quem puder acessar o site oficial dos Tribunais estaduais.

@pakuano888 está propagando desinformação para manchar minha reputação, da mesma forma que me acusou falsamente de difamar pessoas dentro do meu círculo marcial, sem falar de quando ele usa meu nome como ad-homminem para responder quem os chama de picaretas. Se eu tivesse a oportunidade de encontrar o proprietário deste perfil anônimo que me ataca sem pensar nas consequências, só posso expressar o desejo de que ele tenha acesso a um bom plano de saúde, uma vez que não tenho tolerância para lidar com essa covardia. E nem adianta chamar o Fabiano para ajuda-lo, porque é só mais um na fila do pão.

Antes de encerrar, é importante esclarecer que o perfil Shinn Pann Tzeh opera sob um pseudônimo, e todas as informações compartilhadas nas redes sociais são rigorosamente fundamentadas em evidências verificáveis, não se baseando em rumores ou acusações infundadas. Quanto o anonimato, este é vedado pela Constituição, o que é o caso do @pakuano888 em questão...